Desde sua criação, o projeto já atendeu 16 mil crianças e adolescentes (Foto: Secom)
A Escola Desportiva Peixinhos Voadores, projeto executado pelo Governo do Estado do Amapá (GEA), por meio da Polícia Militar do Amapá (PM/AP), comemora 15 anos de atividades prestadas à sociedade, atendendo crianças e adolescentes de baixa renda em núcleos nos municípios de Macapá, Santana e Mazagão. Neste sábado, 29, um evento em alusão ao aniversário, contemplará apresentação dos atuais alunos e homenagens a autoridades e ex-alunos que contribuíram para o desenvolvimento das atividades de esporte, na modalidade natação, e cidadania.
O evento tem previsão de início às 16h, no Quartel do Comando Geral da PM/AP, e na ocasião, os 670 alunos atualmente matriculados neste núcleo farão uma apresentação no entorno e dentro da piscina, recebendo ainda medalhas alusivas ao aniversário. Autoridades e demais colaboradores diretos e indiretos para com o projeto serão homenageados, assim como 10 ex-alunos que, segundo o fundador e coordenador geral do projeto, Sebastião Mota, servem de inspiração para os alunos de hoje, por estarem bem encaminhados na vida e cumprindo com o seu papel social, atuando em profissões como pedagogia e advocacia, por exemplo.
“Procuramos, no decorrer de todos estes anos, trabalhar a disciplina, a inclusão; temos um compromisso social, formando cidadãos de boa conduta, preparando-lhes para o futuro e, agregando ainda, a qualidade de vida no âmbito físico e psicológico por meio do esporte”, destacou Mota, complementando que cerca de 16 mil alunos já passaram pelo Peixinhos Voadores nos três municípios em que é executado.
Alzemir Serrão, de 21 anos, frequentou o projeto de 2002 a 2011; foi um dos primeiros alunos e participou de diversas competições a partir do projeto. Formou-se recentemente em administração e sente-se lisonjeado por ser um dos antigos alunos que receberão homenagens durante a programação. “É uma honra dizer que fiz parte desse projeto que me ensinou não só a aperfeiçoar a natação, mas também a saber trabalhar em equipe e ter uma conduta respeitosa com todas as pessoas”, declarou.
Anualmente, são atendidos, somente no núcleo Macapá, mais de 1.200 crianças e adolescentes de baixa renda, que estejam frequentando regularmente a escola, com idade entre 04 e 17 anos. As aulas acontecem no contra turno escolar, de duas a três vezes por semana.
Luciana Cavalcante tem um filho de 7 anos frequentando o projeto. Ela conta que são notórios, dentro e fora de casa, os benefícios na vida dele. “Além do esporte que eu queria que ele aprendesse, ele já começa a apresentar melhoras quanto a saber lidar com as emoções, principalmente sobre saber ganhar e perder”, pontuou.
Edir Gama tem dois filhos matriculados no Peixinhos Voadores. O pai conta que os meninos manifestaram vontade em participar após receber boas referências dos amigos. Gama tem, no projeto, uma mão amiga para o crescimento pessoal dos filhos. “O projeto é excelente e nos auxilia na educação de nossos filhos. Percebemos a mudança de postura no convívio com outras pessoas e, principalmente, dentro de casa”, destacou.
Roberto Almeida, por sua vez, matriculou a filha de 13 anos por conta do excesso de ansiedade que ela apresentava. O esporte, além de contribuir para o aprendizado de cunho social, tem auxiliado na manutenção da saúde da menina. “Minha filha sofria de ansiedade e a natação contribuiu para reverter esse quadro. Ela participou recentemente de uma competição onde ganhou cinco medalhas, sendo duas de ouro. Está entusiasmada e satisfeita com as atividades”, finalizou
Texto: Divulgação