domingo, 5 de novembro de 2017

Paratleta macapaense conquista 3º lugar em competição nacional de atletismo

Com a conquista, Elisângela melhorou a colocação 
no Ranking Nacional da modalidade
(Foto: Elisângela Silva/Arquivo Pessoal)  


A paratleta Elisângela Silva foi a 3ª colocada na última etapa do Circuito Caixa de Atletismo, que aconteceu no período de 27 a 29 de outubro, no Centro Paraolímpico Brasileiro, em São Paulo (SP). Na prova de arremesso de dardo, Elisângela conseguiu arremessar a 15 metros, conquistou a medalha de bronze e passou a ocupar a quarta colocação no ranking nacional da modalidade, que anteriormente ocupava o quinto lugar.

De acordo com o coordenador de Mobilidade e Acessibilidade Urbana, Jodoval Farias da Costa, o paradesporto é uma proposta de inclusão e socialização, e visa melhorar a autonomia e a autoestima da pessoa com deficiência. “É fundamental esse tipo de apoio, já que na medida em que você consegue superar essas limitações, pontuar, classificar e competir, mesmo considerando a deficiência de igual para igual das modalidades, essas pessoas passam a incentivar outras para a prática esportiva. Por esse motivo, o paradesporto vem crescendo no Brasil e no mundo, por ser um exercício inclusivo e é uma política pública viável”, disse.

A paratleta destacou a relevância do feito e do apoio da gestão municipal. “O apoio do Município foi mais do que necessário, porque se não fosse a ajuda, não participaria da competição e nem teria conseguido ficar entre as três melhores do Brasil. Além dessa conquista, melhorou muito a minha autoestima, pelo fato de eu estar junto com as melhores competidoras do país e isso me estimula a continuar no esporte”, ressaltou. 

Até o fim do primeiro semestre de 2018, será executado em Macapá o Programa Segundo Tempo Paradesporto, juntamente com o Governo Federal. A iniciativa funcionará em três polos: Escola Municipal Wilson Malcher (zona sul), Escola Municipal José Duarte de Azevedo (Central) e CEU das Artes (zona norte). Poderão participar das atividades, prioritariamente, pessoas com deficiência a partir dos 6 anos de idade.

Cliver Campos

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